sábado, 27 de fevereiro de 2010

Frankfurt

A Escola de Frankfurt foi fundada em 1924 por iniciativa de Félix Weil, filho de um grande negociante de grãos de trigo na Argentina. O grupo emergiu no Instituto para Pesquisa Social de Frankfurt (em alemão: Institut für Sozialforschung) da Universidade de Frankfurt-am-Main na Alemanha.

Antes dessa denominação tardia (só viria a ser adotada, e com reservas, por Horkheimer na década de 1950), cogitou-se o nome Instituto para o Marxismo, mas optou-se pela denominação ideologicamente inócua de Instituto para a Pesquisa Social. Seja pelo anticomunismo reinante nos meios acadêmicos alemães nos anos 1920-1939, seja pelo fato de seus colaboradores não adotarem o espírito e a letra do pensamento de Marx e do marxismo da época, o Instituto recém-fundado preenchia uma lacuna existente na universidade alemã quanto à história do movimento trabalhista e do socialismo. Carl Grünberg, economista austríaco, foi seu primeiro diretor, de 1923 a 1930. O órgão do Instituto era a publicação chamada Arquivos Grünberg. Horkheimer, a partir de 1931, já com título acadêmico, pôde exercer a função de diretor do Instituto, que se associava à Universidade de Frankfurt. O órgão oficial dessa gestão passou a ser a Revista para a Pesquisa Social, com uma modificação importante: a hegemonia era não mais da economia, e sim da filosofia. A Teoria Crítica realiza uma incorporação do pensamento de filósofos tradicionais, colocando-os em tensão com o mundo presente.

Entre todos os elementos vinculados ao grupo de Frankfurt, salientam os nomes de Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Theodor Wiesengrund-Adorno e Max Horkheimer, aos quais se pode ligar o pensamento de Jürgen Habermas.

Os múltiplos interesses dos pensadores de Frankfurt e o fato de não constituírem uma escola no sentido tradicional do termo, mas uma postura de análise crítica e uma perspectiva aberta para todos os problemas da cultura do século XX, torna difícil a sistematização de seu pensamento. Pode-se, no entanto, salientar alguns de seus temas, chegando-se a compor um quadro de suas principais idéias. De Walter Benjamin, devem-se destacar reflexões sobre as técnicas físicas de reprodução da obra de arte, particularmente do cinema, e as conseqüências sociais e políticas resultantes; de Adorno, o conceito de indústria cultural e a função da obra de arte; de Horkheimer, os fundamentos epistemológicos da posição filosófica de todo o grupo de Frankfurt, tal como se encontram formulados em sua teoria crítica; de Marcuse, a esperança em novas formas de libertação da Razão e emancipação do ser humano através da arte e do prazer; finalmente, de Habermas, as idéias sobre a ciência e a técnica como ideologia.

Com a chegada de Hitler ao poder na Alemanha, os membros do Instituto, na sua maioria judeus, migraram para Genebra, depois a Paris e finalmente, para a Universidade de Columbia, em Nova Iorque. A primeira obra coletiva dos frankfurtianos são os Estudos sobre Autoridade e Família, escritos em Paris, onde estes fazem um diagnóstico da estabilidade social e cultural das sociedades burguesas contemporâneas. Nestes estudos, os filósofos põem em questão a capacidade das classes trabalhadoras em levar a cabo transformações sociais importantes.

Esta desconfiança, que os afasta progressivamente do marxismo operário, se consuma na Dialética do Esclarecimento de 1947, publicado em Amsterdã onde o termo marxismo já se encontra quase ausente. Em 1949-1950 publicam os Estudos sobre o Preconceito que representa uma inovação significativa nas metodologias de pesquisa social, embora de pouca significação teórica.

Com Erich Fromm e Herbert Marcuse inicia-se uma frente de trabalho que associa a Teoria Crítica da Sociedade à psicanálise. Fromm, precursor desta frente de trabalho, logo se distancia do núcleo da Escola, e este perde o interesse pela Psicanálise até o início dos trabalhos de Marcuse.

Marcuse, que permanece nos EUA após o retorno do Instituto para a Alemanha em 1948, foi o mais significativo dos frankfurtianos, do ponto de vista das repercussões práticas de seu trabalho teórico, já que teve influência notável nas insurreições anti-bélicas e nas revoltas estudantis de 1968 e 1969.

Adorno continuará o trabalho iniciado na Dialética do Esclarecimento, de reformulação dialética da razão ocidental, em sua Dialética Negativa, sendo considerado ainda hoje, o mais importante dos filósofos da Escola. Com a sua morte, começa o que alguns chamam de segundo período da Escola de Frankfurt, tendo como principal articulador o antes assistente de Adorno e, depois, seu crítico mais ferrenho: Jürgen Habermas.

Chico Mendes

Ainda criança, começou seu aprendizado do ofício de seringueiro, acompanhando o pai em excursões pela mata. Só aprendeu a ler aos 20 anos de idade, já que na maioria dos seringais não havia escolas, nem os proprietários de terras tinham intenção de criá-las em suas propriedades. [1]

Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do recém-fundado Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976 participou ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" - manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus próprios corpos. Organizava também várias ações em defesa da posse da terra pelos habitantes nativos.

Em 1977 participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, e foi eleito vereador pelo MDB local. Recebe então as primeiras ameaças de morte, por parte dos fazendeiros, e começa a ter problemas com seu próprio partido, que não se identificava com suas lutas.

Em 1979 Chico Mendes reúne lideranças sindicais, populares e religiosas na Câmara Municipal, transformando-a em um grande foro de debates. Acusado de subversão, é submetido a duros interrogatórios. Sem apoio, não consegue registrar a denúncia de tortura que sofrera em dezembro daquele ano.

Representantes dos povos da floresta (seringueiros, índios, quilombolas) apresentam reivindicações durante 2º Encontro Nacional, em Brasília

chico Mendes foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e um dos seus dirigentes no Acre, tendo participado de comícios com Lula na região. Em 1980 foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que procuraram envolvê-lo no assassinato de um capataz de fazenda, possivelmente relacionado ao assassinato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Brasiléia, Wilson Sousa Pinheiro.

Em 1981 Chico Mendes assume a direção do Sindicato de Xapuri, do qual foi presidente até sua morte. Candidato a deputado estadual pelo PT nas eleições de 1982, não consegue se eleger.

Acusado de incitar posseiros à violência, foi julgado pelo Tribunal Militar de Manaus, e absolvido por falta de provas, em 1984.

Liderou o 1º. Encontro Nacional dos Seringueiros, em outubro de 1985, durante o qual foi criado o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), que se tornou a principal referência da categoria. Sob sua liderança a luta dos seringueiros pela preservação do seu modo de vida adquiriu grande repercussão nacional e internacional. A proposta da "União dos Povos da Floresta" em defesa da Floresta Amazônica busca unir os interesses dos indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores, quebradeiras de coco babaçu e populações ribeirinhas, através da criação de reservas extrativistas. Essas reservas preservam as áreas indígenas e a floresta, além de ser um instrumento da reforma agrária desejada pelos seringueiros.

Em 1987, Chico Mendes recebeu a visita de alguns membros da ONU, em Xapuri, que puderam ver de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros causadas por projetos financiados por bancos internacionais. Dois meses depois leva estas denúncias ao Senado norte-americano e à reunião de um banco financiador, o BID. Os financiamentos a esses projetos são logo suspensos. Na ocasião, Chico Mendes foi acusado por fazendeiros e políticos locais de "prejudicar o progresso", o que aparentemente não convence a opinião pública internacional. Alguns meses depois, Mendes recebe vários prêmios internacionais, destacando-se o Global 500, oferecido pela ONU, por sua luta em defesa do meio ambiente.

Ao longo de 1988 participa da implantação das primeiras reservas extrativistas criadas no Estado do Acre. Ameaçado e perseguido por ações organizadas após a instalação da UDR no Estado, Mendes percorre o Brasil, participando de seminários, palestras e congressos onde denuncia a ação predatória contra a floresta e as violências dos fazendeiros contra os trabalhadores da região.

Após a desapropriação do Seringal Cachoeira, em Xapuri, propriedade de Darly Alves da Silva, agravam-se as ameaças de morte contra Chico Mendes que por várias vezes denuncia publicamente os nomes de seus prováveis responsáveis. Deixa claro às autoridades policiais e governamentais que corre risco de vida e que necessita de garantias. No 3º Congresso Nacional da CUT, volta a denunciar sua situação, similar à de vários outros líderes de trabalhadores rurais em todo o país. Atribui a responsabilidade pela violência à UDR. A tese que apresenta em nome do Sindicato de Xapuri, Em Defesa dos Povos da Floresta, é aprovada por aclamação pelos quase seis mil delegados presentes. Ao término do Congresso, Mendes é eleito suplente da direção nacional da CUT. Assumiria também a presidência do Conselho Nacional dos Seringueiros a partir do 2º Encontro Nacional da categoria, marcado para março de 1989, porém não sobreviveu até aquela data.

Fritjof Capra

Fritjof Capra

Foi um físico teórico e escritor que desenvolve trabalho na promoção da educação ecológica.

Capra recebeu, em 1966, seu doutorado em física teórica pela Universidade de Viena e tem dado palestras e escrito extensamente sobre as aplicações filosóficas da nova ciência. Atualmente vive com a esposa e a filha em Berkeley, Califórnia, onde é o diretor do centro de educação ecológica.

Capra tornou-se mundialmente famoso com seu O Tao da física, traduzido para vários idiomas. Nele, traça um paralelo entre a física moderna (relatividade, física quântica, física das partículas) e as filosofias e pensamentos orientais tradicionais, como o taoísta de Lao Tsé, o Budismo (incluindo o zen) e o Hinduismo. Surgido nos anos 70, O Tao da física busca os pontos comuns entre as abordagens oriental e ocidental da realidade. Recebido com enormes críticas pelo campo ortodoxo tanto da religião, quanto das ditas ciências atuais, as quais desprovaram das prospostas de Capra em seu livro.

Outro livro seu tornou-se referência para o pensamento sistêmico: O Ponto de Mutação, cujo nome foi extraído de um hexagrama do I Ching. Nele Capra compara o pensamento cartesiano, reducionista, modelo para o método científico desenvolvido nos últimos séculos, e o paradigma emergente do século XX, holista ou sistêmico (que vê o todo como indissociável, de modo que o estudo das partes não permite conhecer o funcionamento do organismo), em vários campos da cultura ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a economia

Vital Farias (o indomavel)

O começo

Vital Farias fez seus primeiros estudos em casa, com seus irmãos mais velhos, lendo folhetos de cordel, ainda na Pedra D'Água, sítio onde nasceu, no município de Taperoá - Paraíba. Logo depois, começou seus contatos com a cidade de Taperoá, onde cursou o primário no Grupo Escolar Felix Daltro. Fez exame de admissão e parte do ginásio na Escola Professor Minervino Cavalcanti, que funcionou no mesmo grupo escolar, idealizado pela então benfeitor e amigo de todos nós Dr. Adonias de Queirós Melo (dentista, homem de muito amor pelas causas educativas).

Ave de arribação

Migrou para João Pessoa para servir o exército brasileiro (15º Regimento de Infantaria), onde passou dez meses e quinze dias. Saindo do exército, continuou seus estudos no Lyceu Paraibano em plena ditadura militar. Nesse tempo já compunha e já se sentia um cantador, pois as suas origens reclamavam da cultura do seu povo e trazia nas suas memórias, desde criança, muitas cenas em Taperoá e nos sertões vizinhos da profunda covardia do sistema capitalista que esmaga e oprime o trabalhador. Mas, por força das circunstâncias "lei da sobrevivência" formou um conjunto de iê-iê-iê juntamente com Floriano, Cecílio Ramalho e Golinha ao estilo The Beatles, que na época incendiou com suas canções belíssimas o mundo inteiro. Apesar disso, Vital não se esqueceu das cantigas de seu povo, das ladainhas, das incelenças e cantilenas e paralelamente desenvolvia um trabalho onde contemplava suas origens.

Suando a camisa

Na década de 70 foi professor do estado, ministrando aulas de teoria e violão por música, tendo como orientador Fidja Siqueira, Pedro Santos, Gerardo Parentes, Bento da Gama, entre outros. Paulatinamente conviveu e participou no Teatro Santa Rosa de vários trabalhos teatrais: ora como músico, ora como ator, ora como criador. Realizou alguns trabalhos de cinema. Com essa experiência, anos depois já no eixo Rio-São Paulo participou do premiadíssimo filme O HOMEM QUE VIROU SUCO (primeiro lugar no festival internacional de Moscou-1981). Atuou como diretor musical e roteirista poético.

No Pau-de-Arara

Em 1975 rumou para o Rio de Janeiro. Lá chegando, participou da peça do Diretor Luis Mendonça LAMPIÃO NO INFERNO juntamente com Pedro Osmar, seu companheiro de viagem e ex-aluno, Elba Ramalho, Tânia Alves, Kátia de França Imara Reis, Tonico Pereira, Madame Satã, Hélio Guerra, Joel Barcelos, Walter Breda, Damilton Viana, entre outros. Por outro lado, seguia seu sonho de poeta-cantador, compondo, participando das questões sociais e políticas do Brasil, chegando a participar da peça GOTA DÁGUA, de Chico Buarque e Paulo Pontes, seu amigo. Continuou, como sempre, alimentando seu desejo. Fez vestibular na CESGRANRIO, onde foi aprovado para o curso da Faculdade de Música, onde se formou em 1981. Nesse espaço de tempo teve orientação de arranjo e regência com os professores e Maestros Radamés Gnatali e José Alves de Sousa, ex-padre e professor-diretor da faculdade de música.

Poucos, porém grandes parceiros

Vital, por ser um cantador bisexto,nunca teve muitas parcerias. A não ser com Livardo Alves, Jomar Souto, com a obra Eu sabia, Sabiá, isso na Parahyba e depois com Salgado Maranhão, já no Rio de Janeiro, onde morou na casa do estudante universitário em Botafogo. Só para não esquecer, a ditadura campeava cerceando direitos e maltratando quem fizesse a verdadeira arte cidadã neste país, sendo achacado, diversas vezes impedido de cantar certas obras, etc. etc. etc.

Aleluia, habemus disco

Em 1978 faz na Polygram seu primeiro LP (VITAL FARIAS). Laureado por toda crítica brasileira, inclusive pela maior autoridade da crítica especializada no país José Ramos Tinhorão - historiador e crítico do Jornal do Brasil. Durante todo esse tempo, Vital continuou lendo, debatendo, fazendo palestras, cantorias. Seu trabalho, como é do conhecimento de todos nós, é um trabalho polêmico no que concerne ao Humano, Social, Político, Ecológico etc.

(se quiser saber de tudo que aconteceu com Vital Farias, pergunte a DEUS...)

Taperoá - Parahyba - Nordeste - Brasil - América do Sul - Ocidente - Planeta Terra - Via Láctea -AMÉM


Vital Farias

Vital Farias nasceu no sítio Pedra d'Água, município de Taperoá, estado da Paraíba.

Caçula entre 14 irmãos, Vital alfabetizou-se com as irmãs. Vital viveu em Taperoá até a conclusão do curso ginasial. Aos 18 anos mudou-se para a capital do estado da Paraíba, João Pessoa, onde prestou o serviço militar no 15º Regimento de Infantaria. Ao deixar o serviço militar continuou em João Pessoa e deu prosseguimento aos seus estudos no Lyceu Paraibano. Nesse período começou a estudar violão por conta própria. Depois passou a dar aulas de violão e de teoria musical no Conservatório de Música de João Pessoa. Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde participou de vários e importantes eventos artísticos, entre os quais a peça “Gota d’água”, de Chico Buarque de Hollanda. Em 1976 prestou vestibular para Faculdade de Música, formado-se em 1981. A primeira composição gravada de Vital Farias foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1978 gravou seu primeiro disco “Vital Farias”. O segundo, “Taperoá”, surgiu dois anos depois. No final do anos 80, Vital resolveu parar de gravar por um tempo para se dedicar aos estudos. Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha, Giovanna, com 15 composições de sua autoria e lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos". Nesse mesmo ano recebeu o título de Cidadão do Rio de Janeiro.


esse foi um dos maiores compositores...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

o mundo em perigo

Hoje em dia estamos passando por diversas transformações e estamos nos evoluindo em um tempo muito rápido e a cada evolução o nosso planeta sofre , pois está se modificando o seus atos, que a cada dia está cada vez pior.